Transparência acima de tudo – Parte 1

Tendo em vista todos os rumores e informações desencontradas sobre as pretendidas alterações no Plano A e no Plano B vitalício, e ainda os questionamentos acerca da governança da Forluz, a ABCF tem procurado obter informações que permitam aos seus associados e à sua direção uma melhor análise da situação. Nesse caso, a melhor fonte de informação, a que tem maiores possibilidades de responder corretamente a esses questionamentos, naturalmente, é a própria Forluz.

ABCF envio ofício

Tendo em vista este fato, a Diretoria da ABCF enviou, após a reunião com a Diretoria da Forluz, realizada em 28/10/19, uma correspondência ao seu presidente, Gilberto Lacerda, solicitando alguns documentos:

1 – cópia do estudo realizado pela Mercer Brasil, a pedido da direção da Cemig, para propor o “equacionamento” do Plano A;

2 – cópias de outros estudos relativos ao tema, que porventura venham a ser realizados a pedido da Forluz (seja a nível interno ou externo) e de seus Conselhos Deliberativo e Fiscal;

3 – as cópias de pareceres atuariais e jurídicos solicitados pela Fundação sobre eventuais propostas de alterações no Plano A.

Diretoria da Forluz não respondeu

Apesar de ainda não termos recebido resposta ao nosso ofício, temos a notícia de que a íntegra do estudo citado no item 1 já foi encaminhada à Cemig e à Forluz. E com relação ao item 2, já é sabido que a Fundação encomendou estudo à consultoria Towers Watson. 

Manual de Governança

Nossas solicitações se baseiam na necessidade de acesso às informações corretas e no texto do Manual de Governança Corporativa da Forluz, disponível no site da Fundação, cuja Seção 2 (Princípios), art.2.1 (dentre outros), apregoa:

“2.1 Transparência na realização das operações da Fundação, cuja total viabilização somente será alcançada pelo conhecimento público das atividades negociais, institucionais, e pela disponibilização dos documentos pertinentes. Mais do que a “obrigação de informar”, a Administração deve cultivar o “desejo de informar”, sabendo que da boa comunicação interna e externa, particularmente quando espontânea, franca e rápida, resulta um clima de confiança, tanto internamente, quanto nas relações da entidade com terceiros. A comunicação não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, mas deve contemplar também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação da entidade e conduzem à criação de valor”.

ABCF quer mais transparência

Esta é, portanto, a nossa expectativa: ter condição de analisar todas as informações possíveis, de boa fonte, para assim poder orientar bem os nossos associados e trabalhar, em conjunto com as demais entidades que representam os Participantes, em defesa de nossos direitos e da perenidade da Forluz.