Plano de trabalho da Kroll prevê investigar familiares de 2º grau e filiação partidária de funcionários da Cemig

O plano de trabalho da Kroll para a investigação interna na Cemig prevê coleta de informações de familiares de funcionários de 2º grau, filiação partidária, redes sociais, dívidas, ficha criminal e instalação de programa espião nos computadores. Este plano de coleta de informações atingiria, inclusive, trabalhadores não investigados pelo Ministério Público (MP) por supostas práticas de corrupção na Cemig.

O furo de reportagem é do jornal O TEMPO, que não publicou a imagem do documento a que teve acesso para preservar o sigilo da fonte.

O contrato com a Kroll, no valor de R$ 3,4 milhões por um ano, foi assinado em abril de 2021, mas a empresa de investigação já atua na Cemig, sem contrato, desde o final de 2020, quando coletou dados de computadores de trabalhadores. A Kroll foi contratada pela Cemig para realizar uma investigação independente sobre denúncias recebidas pelo Ministério Público da área de Suprimentos e Logística.

A justificativa para se coletar dados nos computadores de não investigados, os chamados custodiantes, é que eles poderiam ter informações que levassem à elucidação dos casos de corrupção.

Kroll propôs investigar parentes, filiação partidária, redes sociais, dívidas e ficha criminal

A Kroll prevê em seu plano fazer uma checagem de antecedentes dos não investigados pelo MP, levantando informações de familiares dos funcionários até 2º grau e dados relativos a filiação partidária, cargos públicos, sociedades e associações, doações políticas, pendências com a Receita Federal, fichas criminal e cível.

No plano obtido pelo jornal O Tempo, consta apenas uma ação específica de coleta de dados voltada aos trabalhadores que estão sendo investigados pelo MP. A Kroll faria um “mapeamento de conexões societárias” dos investigados.

Programa espião nos computadores

O documento obtido pelo jornal O Tempo diz que será realizado um “monitoramento ativo” dos computadores (laptops e desktops, não celulares) com “instalação remota de um agente ‘invisível’ nas máquinas corporativas, que possibilita o envio de dados criptografados para análise em tempo real.

Segundo a reportagem, não está claro se essa ação ou as outras que constam no plano de trabalho foram efetivamente realizadas. Procuradas, a Cemig e a Kroll ainda não se posicionaram.

Com informações do jornal O Tempo.

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