Abrapp “puxa a orelha” da Cemig sobre calote no investimento na Usina de Santo Antônio

O calote da Cemig sobre os investimentos na Usina de Santo Antônio de oito fundos de pensão nacionais, incluindo a Forluz, anunciado no final de 2021, está repercutindo mal no mercado e nesta terça-feira, 18 de janeiro, até a Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar) fez duras críticas à gestão da empresa.

O diretor-presidente da Abrapp, Luís Ricardo Martins, disse a associação acompanha o caso com total atenção, pois a negativa da Cemig em cumprir o contrato poderia transformar o caso em um ¨risco sistêmico¨. Segundo Luís Ricardo, qualquer alteração ou não cumprimento de uma obrigação contratualmente assumida pode trazer insegurança para o investimento. ¨Não podemos deixar que os participantes sejam afetados diretamente. A postura da Cemig tem que ser revista¨, conclui.

Calote de R$ 600 milhões

O site da Abrapp reproduziu trechos de uma matéria da revista Carta Capital (“Engodo Elétrico – A Cemig ameaça dar calote em oito fundações de previdência que financiaram a hidrelétrica de Santo Antônio”) que mostra a insatisfação dos fundos de pensão com o calote de R$ 600 milhões.

“A Cemig não ofereceu proposta de acordo”, rebate o presidente da Fundação Assistencial dos Empregados da Cesan-Faeces, Luiz Carlos Cotta, porta-voz do grupo de entidades de previdência complementar.

Além da Cesan-Faces, o grupo inclui Fundação de Seguridade Social Braslight, Fundação Atlântico de Seguridade Social, Fundação de Seguridade Social do Banco Econômico (Ecos), Fundação de Seguridade Social da Arcelor Mittal Brasil (Funssest), Fundação Forluminas de Seguridade Social (Forluz), a Caixa de Assistência e Previdência Privada Fábio de Araújo Motta (Casfam), e a Fundação BDMG de Seguridade Social (Desban).

Mercado reage mal a calote

Antes da matéria de Carta Capital, o jornal Valor Econômico também tratou do assunto em matéria de 9 de dezembro de 2021 (“Fundações questionam Cemig em arbitragem”). Diz o texto: “Para as entidades, a companhia deveria pagar R$ 600 milhões devido à liquidação antecipada dos FIPs Malbec e Melbourne, criados para financiar a construção da Santo Antônio Energia”.

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