Forluz encerra 2018 com resultados positivos para os planos A e B

Em um ano marcado por acontecimentos que movimentaram o mercado, como a greve dos caminhoneiros e a corrida eleitoral para a Presidência, a Forluz conseguiu superar as oscilações na economia brasileira e contabilizar resultados positivos. A rentabilidade do Plano A em 2018 foi de 11,46%, acima da RMA (Rentabilidade Mínima Atuarial), de 9,47%. Já o Plano B obteve retorno consolidado de 10,18%, superando a RMA de 9,24%. Com isso, a Fundação encerrou o ano sem novos valores a equacionar para o Plano A, que, atualmente, se encontra deficitário. O gerente de Renda Variável e Macroalocação, André Buscácio, destaca a Renda Variável e os Investi- mentos Estruturados como as classes de ativos que mais contribuíram para este balanço. “Foi o terceiro ano consecutivo de alta expressiva na Bolsa de Valores brasileira e conseguimos aproveitar esta tendência desde o início, aumentando a participação em ações ainda no primeiro trimestre”. No Plano B, todos os perfis tiveram performance acima da RMA.

Taesaprev

Por se tratar de um plano estruturado na modalidade Contribuição Definida, o Taesaprev não tem RMA. A rentabilidade é comparada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), principal índice do mercado financeiro. Em 2018, o plano somou aproximadamente 135% do CDI no consolidado, com pico de 164% no perfil Agressivo, reflexo da maior aplicação em ações.

Ambiente desafiador

Em 2019, André avalia que a visão continua otimista acerca da Renda Variável. Por outro lado, a Fundação seguirá estudando alternativas para suas aplicações, a fim de obter retornos mais consistentes. Ampliar a participação em fundos de investimento multimercado, por exemplo, é uma das estratégias que devem ser adotadas. “São fundos diversificados que nos auxiliam na missão de aumentar a exposição ao risco de forma controlada. Como já estamos próximos dos limites em ações, esta é uma categoria que temos espaço para explorar”, destaca. Ainda segundo ele, manter a calma e contornar o cenário desafiador são habilidade fundamentais para os investidores no Brasil, em tempos de queda nas taxas de juros.