A Fundação Cesp (Funcesp) encerrou 2016 com
18,51% de rentabilidade, bem acima da meta de 12,87% calculada para o ano. O
desempenho positivo foi direcionado principalmente pelos bons resultados em
renda fixa e renda variável, que tiveram 17,55% e 45,27% de retornos no ano,
respectivamente. Já investimentos estruturados e no exterior tiveram desempenho
negativo no final de 2016, encerrando o ano com -19,91% e -15,90% de
rentabilidade, respectivamente. Apesar disso, a carteira não foi afetada por
conta da baixa participação que a fundação possui nos dois segmentos.
O diretor de investimentos da Funcesp, Jorge Simino, destaca que para 2017, a fundação fará poucas mudanças na carteira, reequilibrando os investimentos em renda variável e focando em novos fundos multimercados. “Estamos em fase de implementação após a seleção de fundos multimercados. Já trabalhávamos com o Bradesco e a Western Asset com fundos exclusivos e agora selecionamos também a Sulamérica e a Votorantim Asset Management”, diz Simino. Já na categoria de fundos multimercados estruturados, que são fundos abertos, a fundação selecionou em meados do ano passado a XP, a Garde e o Safra e agora começará a trabalhar também com a Gávea, a Kondor e a SPX Capital.
Na carteira de renda variável, a Funcesp trabalha com três estratégias: Ibovespa passivo, dividendos e exterior. “Vamos incrementar mais a do Ibovespa e reduzir as outras posições”, destaca Simino.
A respeito das notícias que circularam recentemente acerca de uma possível venda de posição na Vale, Simino diz que essa seria uma estratégia a ser estudada, e mesmo que se efetivada, traria pouco impacto à fundação, já que o investimento atual na Vale corresponde a 1% do patrimônio da Funcesp. Atualmente a Funcesp faz parte do bloco de sócios-investidores que estão vendendo a participação na CPFL Energia. A venda da fatia da fundação na companhia deve gerar R$ 1 bilhão em caixa, diz Simino.
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