O
Conselho de Administração da Cemig, em reunião realizada nesta quarta-feira,
21, definiu a destituição, a partir da quinta-feira, 22, de Mauro Borges do
cargo de diretor-presidente da estatal, e de Fabiano Maia Pereira como Diretor
de Finanças e Relações com Investidores. No lugar de Borges, foi nomeado
Bernardo Afonso Salomão de Alvarenga, que completará o mandato previsto para o
cargo. Para a diretoria de Finanças e RI, foi nomeado Paulo Roberto Castellari
Porchia.
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Bernardo Afonso Salomão de Alvarenga assume a presidência da Cemig |
Porchia
assumirá também o cargo de Diretor vice-presidente da Cemig. Além disso, o
conselho nomeou Dimas Costa como Diretor de Gestão Empresarial. Ele vai exercer
a função juntamente com a de Diretor Comercial, que ocupa atualmente.
Segundo a colunista Raquel Faria, do jornal O Tempo, “a
“nova” Cemig vai acelerar a venda de ativos para reduzir dívidas e elevar a
rentabilidade. O plano já está traçado desde abril, mas não vem sendo tocado no
ritmo desejado. Na gestão de Mauro Borges, venderam-se quatro pedacinhos da
empresa, que ainda mantém cerca de 200 operações/participações. A ideia é
limpar o conglomerado, passando à frente o que não tem a ver com o negócio
principal da energia”.
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Mauro Borges foi demitido |
O mercado já se movimentava na segunda-feira, 19/12, com a
expectativa de mudança da direção da empresa. Mesmo em dia de baixa na Bovespa,
as ações da Cemig subiram 3,2% com as especulações de que a nova gestão vai
vender ativos para reduzir dívidas e elevar a rentabilidade. .
Ainda de acordo com Raquel Faria, havia “uma queda de braço
no governo, entre a área financeira do Estado, liderada pelo secretario José
Afonso Bicalho, e a diretoria da empresa, comandada por Borges. Com as mudanças
em vista, Pimentel tomou um lado na disputa”.
Fontes: Istoé Dinheiro e O
Tempo.
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